"Vamos preservar para que nossos prescendentes possam admirar"

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Rio+20 - fechamento da conferencia


É de decepção o sentimento no fechamento da Rio+20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chega nesta sexta-feira ao seu 10º e último dia sob o clima da insatisfação. De chefes de Estado e de Governo aos mais diversos movimentos sociais, o sentimento expresso no Rio de Janeiro é de decepção com os resultados pouco efetivos do documento final. Em meio a críticas, o governo brasileiro e a ONU defendem consenso do texto construído pelos negociadores por meses, mas que chegou ao encontro com pouquíssimos pontos acordados.

Ao participar do Fórum de Mulheres Líderes, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender o documento final elaborado pela ONU, ressaltando que é fruto do consenso e que é importante obter-se textos únicos. Mesmo assim, foi criticada pela supressão da expressão “direito reprodutivo das mulheres” do documento, cedendo a pressões do Vaticano. Por isso mesmo, Dilma elogiou a presidente da ONU Mulheres, a ex-presidente do Chile Michele Bachelet, por ter conseguido tirar um documento único das mulheres, com consenso de todos os países, respeitando as diversidades.

Depois de discursar na quarta-feira falando que esperava que o documento final fosse mais ambicioso, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou atrás, e frente ao descontentamento de Dilma, convocou a imprensa nesta quinta-feira para dizer que o texto conclusivo já era sim “ambicioso”, além de “amplo e prático”. Ban Ki-moon aproveitou para cobrir a presidente Dilma e sua equipe diplomática de elogios, num momento em que as críticas generalizadas ao documento final causam desconforto no governo brasileiro. “Seria justo para a população brasileira saber qual foi a contribuição que o Brasil teve para o sucesso da Rio+20”, disse, acrescentando que “este é um documento final contendo pacotes amplos, ambiciosos e práticos para o desenvolvimento sustentável, garantindo os três pilares dos nossos objetivos - equidade social, desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental”.

Segundo fontes diplomáticas, a irritação do governo brasileiro foi transmitida de forma “pouco suave” à ONU, e partiu principalmente da presidente Dilma Rousseff. Na ONU, há certo desconforto com a situação. A visão é de que a diplomacia brasileira conseguiu de fato um grande feito em fechar em dois ou três dias um documento que vinha sendo debatido pelos países, com um enorme número de discordâncias, por meses. Há genuína admiração pelo trabalho do Itamaraty. Por outro lado, a percepção é de que seria impossível, mesmo para a hábil diplomacia brasileira, resolver um número tão grande de contenciosos sem reduzir a substância e a ambição do texto. A timidez do documento final é uma conclusão quase unânime, variando apenas o grau da crítica - muito mais ácida no caso das ONGs, atenuada e buscando aspectos positivos no caso dos governos que vão assinar o texto.

Um experiente diplomata lembrou que o ex-presidente Lula propôs a realização da Rio+20 em 2007, quando o mundo estava no ápice do boom econômico, e havia um otimismo generalizado. A conferência em si, porém, acabou sendo realizada na esteira da crise econômica, o que reduziu muito a disposição de financiamento dos países ricos. Isso, por sua vez, tornou o ambiente de negociação mais recriminatório e menos propenso a se alcançar a tão almejada ambição.

Movimentos sociais apresentam sugestões ao texto final da Rio+20

Enquanto chefes de Estado e de Governo participavam dos debates no Riocentro, grupos inconformados com os rumos das discussões oficiais e com o documento final que os líderes vão assinar ao fim do encontro reivindicavam maior participação social nas decisões. As organizações não-governamentais (ONGs) divulgaram uma carta de repúdio aos resultados diplomáticos da conferência. O texto é assinado por ícones do movimento ambientalista, como o cientista Thomas Lovejoy e a ex-ministra Marina Silva. O documento acordado entre os países para ser aprovado na plenária final da Rio+20 é classificado como “fraco e muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio-92”.

Do lado de fora do pavilhão onde ocorre o encontro das lideranças mundiais, integrantes de diversos movimentos sociais se reuniram e decidiram fazer uma retirada simbólica da conferência. Segurando faixas e cartazes, eles deixaram o local na tarde de quinta-feira e, em coro, diziam: “o futuro que nós queremos não está aqui”.

Um grupo de cerca de 400 índios tentou entregar uma declaração de cinco páginas em que expressam sua opinião em relação à Rio+20. O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, foi ao encontro dos índios e recebeu uma cópia do documento. O grupo se dispersou e voltou aos ônibus depois do encontro com o ministro. Entre as propostas apresentadas figuram “a proteção dos direitos territoriais indígenas, o fim da impunidade dos assassinos e perseguidores das lideranças indígenas, o fim da criminalização das lideranças indígenas; a ampliação dos territórios indígenas; o monitoramento transparente e independente das bacias hidrográficas; o reconhecimento e fortalecimento do papel dos indígenas na proteção dos biomas; e a melhora das condições de saúde dos povos indígenas”.

Cúpula dos Povos contesta modelo atual e ideia de economia verde

A Cúpula dos Povos apresenta na sexta-feira ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o seu documento final em que resume as discussões no Aterro do Flamengo desde a semana passada. O texto, assinado pelas mais de 70 organizações, refuta, em especial, as resoluções da Rio+20. “Nós da sociedade civil lamentamos, mas o documento da ONU é fraco, medroso e não avança no sentido de uma sociedade mais justa”, afirma Iara Pietricovsky, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

O documento é resultado de cinco plenárias organizadas em torno dos temas soberania alimentar, trabalho, energia e empresas extrativistas, defesa dos bens comuns e justiça social. Além do consenso contra a Rio+20, a cúpula contesta a ideia de economia verde e o atual modelo de desenvolvimento. “Nós defendemos um modelo que significa uma crítica frontal à mercantilização e à financeirização da vida”, explica Iara.

A Cúpula dos Povos também propõe uma agenda de mobilização para além da Rio+20. “Não queremos apenas fazer uma análise, mas apresentar propostas para melhorar a situação da população”, completa a chilena Marcela Escribano, do grupo de articulação da cúpula.
fonte desta noticia:
veja mais detalhes Jornal do Comércio:http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=96600

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rio+20 - documento deve ser finalizado hoje


Documento da Rio+20 deve ser finalizado hoje, excluindo polêmicas e detalhes sobre recursos | Agência Brasil
Renata Giraldi e Carolina Gonçalves


Enviadas Especiais

Rio de Janeiro - Os negociadores brasileiros e estrangeiros na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, querem fechar até o fim da noite de hoje (18) o texto final. Três sessões de trabalho, começando às 10h e seguindo até as 22h, estão programadas. A tendência, segundo eles, é excluir as propostas conflitantes, como está no rascunho fechado sábado (16), e manter recomendações gerais.

Chefiados pela delegação do Brasil, os representantes de 193 países se dedicam a elaborar um texto conciso, preciso, claro e abrangente, de acordo com os negociadores. Até o começo da conferência, o documento tinha 200 páginas, depois passou para 80 e há três dias foi resumido a 50.

O secretário executivo da Rio+20, Luiz Alberto Figueiredo Machado, negou ontem a hipótese de que um documento sem conclusões seja entregue aos 115 chefes de Estado e de Governo, no próximo dia 20. De acordo com ele, há apelos de várias delegações para que um texto negociado chegue às mãos dos líderes para que discutam os assuntos de forma ampla.

No entanto, até ontem (17) a noite as divergências permaneciam, principalmente sobre as questões envolvendo definições de recursos, metas específicas, o conceito de economia verde e a transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em organismo autônomo.

Os países desenvolvidos, liderados pelos Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e o Japão, alegam dificuldades internas causadas por numerosos fatores, inclusive a crise econômica internacional, para assumir responsabilidades pontuais com o repasse de recursos. Desde sábado, foi retirada a discussão sobre a criação de um fundo, de US$ 30 bilhões, para garantir a execução de propostas relativas ao desenvolvimento sustentável.

Também há divergências sobre as propostas referentes à proteção dos oceanos, pois os norte-americanos resistem à regulação de águas internacionais, alegando questões de segurança interna. Mas o embaixador brasileiro disse que é possível ainda buscar um consenso e incluir o tema no texto a ser finalizado hoje.

No rascunho de 50 páginas obtido pela Agência Brasil, foram excluídos os assuntos polêmicos e mantidas as recomendações gerais sobre o desenvolvimento sustentável com inclusão social e erradição da pobreza e da fome. Para a delegação brasileira, o texto apresenta avanços. 'O texto não só impede retrocessos como traz avanços em várias áreas, como criar objetivos de desenvolvimento sustentável', disse o embaixador. 'Isso não é pouca coisa.'

Edição: Graça Adjuto

terça-feira, 12 de junho de 2012

Entenda a Rio +20

 Rodolfo Moreira | 12 junho, 2012

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Para o governo brasileiro, o debate mundial propiciado pela Rio+20 poderá aproximar 
países desenvolvidos e em desenvolvimento para adoção de estratégias globais focadas na superação
da pobreza e na geração de empregos, por exemplo 
Crédito: DivulgaçãoA Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terá como principal objetivo discutir a agenda mundial do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

Durante os debates, os participantes vão revisitar as principais recomendações, os protocolos e convenções acordados a partir daRio 92, analisar ações a serem implementadas e abordar novos desafios. Após as discussões, a conferência buscará renovar oficialmente o comprometimento político dos países participantes com o desenvolvimento sustentável.

A proposta brasileira de sediar o evento foi aprovada pela 64ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2009. Os dois temas principais da Conferência serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. “Para o Brasil, esses dois temas ensejam reflexões e encaminhamentos altamente relevantes para o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável”, afirma o assessor extraordinário do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20, Fernando Lyrio.

O evento é o quarto de uma série de grandes encontros que se iniciaram em 1972, em Estocolmo (Suécia), com a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, passando pela Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, e pela Rio+10, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo (África do Sul), em 2002. 

Para Lyrio, a mudança dos títulos dessas conferências ilustra a evolução conceitual pela qual passaram as questões ambientais no mundo, ao mesmo tempo em que cristaliza a definição do desenvolvimento sustentável, ou seja, satisfazer as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender as suas próprias necessidades.

No tema da economia verde, interessa ao Brasil que o debate possa propiciar maior aproximação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, por meio da adoção de estratégias globais focadas na erradicação da pobreza, na diminuição de desigualdades, na geração de empregos, em padrões produtivos menos intensivos em carbono, no incremento no uso de energias renováveis e na transferência de tecnologias apropriadas para os países em desenvolvimento. 

Para isso, o governo brasileiro pretende aprovar na Rio+20 a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável da ONU, com poder político para enviar os sinais adequados à comunidade internacional, bem como fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para que o órgão possa ter condições mais adequadas para cumprir seu papel de responder aos grandes desafios globais na área ambiental. 

Entre as outras propostas brasileiras está a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu papel de coordenação entre representantes dos países e da sociedade civil e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar sua capacidade de monitorar a implementação da Agenda 21 no País, adotada durante a Rio 92. 

por Portal Brasil

Fontes:
Ministério do Meio Ambiente

Ministério das Relações Exteriores

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia do Meio Ambiente - 5 de junho

Organização / Agência: United Nations Environment Programme (UNEP) Comemorado anualmente em 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente é um dos principais veículos através dos quais as Nações Unidas estimula a consciência mundial do meio ambiente e melhora a atenção e ação política.
 O objetivo do dia é:
Alertar aos humanos para as questões ambientais;
 Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável e equitativo; Promover a compreensão de que as comunidades são fundamentais para a mudança de atitudes em relação às questões ambientais; Criar parceria que irá garantir todas as nações e povos desfrutem de um futuro mais seguro e próspero. O anfitrião do Dia Mundial do Meio Ambiente 2012 é a República Federativa do Brasil. O tema é Economia Verde: Será que inclui você? UNEP define uma Economia Verde como "aquele que resulta em capital humano melhoria do bem-estar e social, reduzindo significativamente os riscos ambientais e a  escassez ecológica." Praticamente falando, uma Economia Verde é aquele cujo crescimento da renda e do emprego é impulsionado por investimentos públicos e privados que reduzam as emissões de carbono e de poluição, melhorar a eficiência energética e de recursos e evitar a perda de bio diversidade e serviços ecossistémicos. Esses investimentos precisam ser catalisada e apoiado por alvo da despesa pública reformas, mudanças políticas e de regulação. Mas o que tudo isso significa para você? Bem, se a Economia Verde é de cerca de equidade social e inclusão, em seguida, tecnicamente, é tudo sobre você! A questão, portanto, pede-lhe para saber mais sobre a Economia Verde e avaliar se, no seu país, você está sendo incluído nele.
    Dia Mundial do Ambiente 2012 marca o 40 º aniversário do evento que foi criado pela Assembléia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano. Descubra como você pode se envolver e registrar sua atividade.


Comemore este dia plantando uma árvore










Dicas de preservação:


1. Preserve a vegetação nativa. Não desmate! Não coloque fogo!
2. Não corte, nem pode árvores sem autorização. Poda drástica é PROIBIDA!!
3. Não altere cursos d’água ou banhados, eles são protegidos por lei. Poços artesianos somente com autorização.
4. Não crie peixes sem licença. Nunca solte peixes nos rios, mesmo quando estiver bem intencionado.
5. Respeite os períodos de proibição da pesca.
6. Não compre, nem tenha animais silvestre em casa.
7. Não maltrate animais silvestres ou domésticos.
8. Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro.
9. Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo.
10. Recicle ou reaproveite tudo o que puder.
11. Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado.
12. Mantenha seu veículo regulado e ande mais a pé.
13. Não contribua com a poluição sonora e/ou visual.
14. Use menos veneno em sua lavoura ou horta.
15. Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto.
16. Não desperdice água. esse é um dos recursos mais importantes e frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use mangueiras para para lavar calçadas, aproveite água de chuva.
17. Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes.
18. Ensine às crianças amor e respeito pela natureza.
19. Cuide da higiene e da sua saúde!
20. Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.


Vamos fazer a nossa parte! A Natureza agradece!

sábado, 26 de maio de 2012

Lagoa do Iriry(lagoa da coca-cola) Rio das Ostras - Rj

Situada entre os loteamentos Jardim Bela Vista e Mar y Lago, no Bairro Costazul, a lagoa do Iriry é também conhecida como lagoa da Coca-Cola, Iodada ou Doce. Clique aqui para ver o mapa da lagoa. Trata-se de uma lagoa formada pelo barramento de um córrego pela restinga. É alimentada quase que exclusivamente por via subterrânea, através do lençol freático, e um pouco pela chuva. O sistema de escoamento principal é subterrâneo. As águas infiltram-se no terreno com mais velocidade quando a lagoa esta muito cheia. Perde-se água também por evaporação. No passado costumava abrir sua barra de comunicação com o mar, fato que atualmente não mais ocorre.


Os terrenos marginais são predominantemente arenosos. Dunas de pequena elevação mergulham na lagoa, cobertas por vegetação rasteira e arbustos. Pequenas áreas com tabuas são ainda observadas. Acha-se cercada em parte por barracas rústicas e alguns quiosques que vendem bebidas e petiscos aos visitantes. O fundo da lagoa é formado por manchas de areia e lodo. Em certos trechos há camadas de material vegetal em decomposição. Predomina o fundo de lodo na maior parte.

A coloração da água, semelhante a do refrigerante Coca-Cola, decorre da grande concentração de ácidos húmicos e fúlvicos dissolvidos, resultante da decomposição incompleta das folhas e galhos mortos que caem das plantas na bacia de drenagem da lagoa e são parcialmente decompostas por fungos e bactérias do solo. Os ácidos são pouco utilizados pelos organismos vivos que habitam a lagoa. O acúmulo destas substâncias não permite a penetração da luz na água, o que provoca a sua aparência escura.

As águas da lagoa, de acordo com estudo de Francisco Esteves da UFRJ realizados em janeiro de 1983, apresentam as seguintes características: veja no linkhttp://www.lagossaojoao.org.br/lagoa-iriri.htm






Visão da torre onde se ve a lagoa e a divisão de areia que a separa do mar

pedalinhos - opção de laser

jardim com varias plantas e arvores frutiferas





Pequena pista para caminhada ecológica

Parquinho

amplo estacionamento


Plataforma para visão aérea





Boa infraestrutura com vários quiosques

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Lixeiras coloridas facilitam a coleta seletiva

Lixeiras coloridas facilitam a coleta seletiva, porque com o indicativo de cores fica muito mais fácil identificar a lixeira adequada.
As lixeiras para a coleta seletiva são coloridas, elas são padronizadas
internacionalmente isso facilita sua identificação por qualquer cidadão em
qualquer cidade do mundo! (onde haja coleta seletiva – o que infelizmente
ainda não ocorre em todo lugar)






Saiba quais os são materiais recicláveis e as cores que correspondem nas
lixeiras seletivas:
Azul – Papel/papelão
Vermelho – Plástico
Verde – Vidro
Amarelo – Metal
Preto – Madeira
Laranja – Resíduos perigosos
Branco – Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo – Resíduos radioativos
Marrom – Resíduos orgânicos
Cinza – Resíduo geral não reciclável contaminado, ou contaminado não
passível de separação
        Não confunda mais as cores, mande seu lixo para a lixeira certa

                 
Importância da coleta seletiva:
Facilita o trabalho das pessoas responsáveis por encaminhar o material para as usinas de reciclagem, evita que tais materiais sejam levados para os aterros sanitários que são vistos como uma agressão ao meio ambiente, também ajuda na conscientização da sociedade, visto que os postos de coleta seletiva estão espalhados em alguns lugares das cidades, de modo que as pessoas podem procurar o mais perto de sua casa e contribuir com esse trabalho importante e eficiente e que emprega muitas pessoas dando assim renda e condições sociais de participar do processo, enfim todos saem ganhando com a reciclagem.

Importante:
O lixo reciclável que for oriundo de embalagens de alimentos, deve estar limpo antes do descarte
(caixas de leite, potes de mantimentos e outros).
Fechem bem a boca dos sacos de lixo, assim evitaremos as moscas e o mau cheiro.
Para tudo isto acontecer, é necessário à colaboração de todos. Primeiramente com a consciência trabalhada em sua casa, em seguida, auxiliando e motivando os demais vizinhos para a cooperação,tornando-se um hábito em todos os condomínios, residências, empresas e em geral.



ALGUNS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA :
Menor redução de florestas nativas.
Reduz a extração dos recursos naturais.
Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
Economiza energia e água.
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
Diminui o desperdício.
Melhora a limpeza e higiene da cidade.
Previne enchentes.
Diminui os gastos com a limpeza urbana.
Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.



Tempo de decomposição 
Tempo (aproximado) de decomposição de materiais

A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de sensibilização que, invariavelmente, faz as pessoas pensarem na sua responsabilidade individual com relação ao lixo. Há porém, muita variação da informação . Isso se deve ao fato de que o tempo de decomposição deverá variar de acordo com as condições do solo ou ambiente em que os materiais foram descartados. 

A campanha do Ziraldo por exemplo se refere a materiais descartados na água do mar que tem condições de acidez, oxidação entre outras que vão afetar o material diferentemente do descarte no solo.
 De qualquer maneira esses dados são incontestes no que se refere ao fato de que o lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira e devemos portanto verificar todas as possibilidades de reintroduzí-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de vida.

                                 


A natureza agradece

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Índios Suruí apostam no mercado de carbono para preservar a Floresta


Estamos divulgando esta matéria muito importante  do site http://www.globoamazonia.com/Amazonia  que visa ajudar aos indígenas a proteger e conservar a floresta amazônica.
Para entender esta matéria:
você sabe o que é mercado de carbono?
leiam em:
http://www.ipam.org.br/saiba-mais/O-que-e-e-como-funciona-o-Mercado-de-Carbono-/4
Índios suruí apostam no mercado de carbono para conservar sua terra em RO
Pela internet, é possível ver o que acontece na reserva.
Indígenas usam aparelho com GPS para controlar a floresta.



Índios da etnia suruí, em Rondônia, começam a investir na venda de créditos de carbono. Eles utilizam a internet para divulgar o trabalho de preservação de sua reserva.

De qualquer parte do planeta é possível ver a terra indígena Sete de Setembro, que pertence ao povo suruí e fica na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.

Técnicos do Google reproduziram no computador tudo que tem na floresta. Pela internet, o usuário pode fazer um tour pelas árvores e ver o que os suruís estão fazendo.

Enquanto caminha no meio da floresta, o índio carrega na mão um celular com sistema localizador GPS. Seis aparelhos foram doados no ano passado para o projeto. Com outra ferramenta, os índios da etnia suruí fazem o levantamento da biomassa.

“Avanço bastante nosso trabalho relativo à biomassa. A tecnologia está ajudando bastante ao trabalho relativo ao campo. A gente pensou que ia levar mais tempo”, diz Naraymi Suruí, coordenador do projeto.

Ao mostrar a floresta para o mundo os índios podem divulgar o que estão fazendo para conservar a área. Com isso, será possível vender créditos de carbono para financiar projetos sociais e ambientais nas aldeias.

Simplificadamente, o crédito de carbono é uma compensação em dinheiro paga por empresas de qualquer parte do mundo que emitem carbono na atmosfera para uma pessoa ou grupo de alguma forma conservar a natureza.

O Projeto Carbono Suruí utiliza duas formas de compensação: o seqüestro de carbono propriamente dito, por reflorestamento, e o desmatamento evitado e conservação de estoques de carbono através da redução do desmatamento e degradação florestal.

Os recursos recebidos vão para o Fundo Carbono Suruí. Técnicos do Idesam, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, acompanham o processo.

“Eles aprenderam muito rápido. Pegaram muito rápido a forma de utilizar o aparelho”, explicou Heberton Barros, engenheiro florestal do Idesam.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2007, com o reflorestamento. A criação do fundo indígena pode ser mais um passo para ajudar os suruís a conservar a região em que vivem.

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ilha Botinas - Angra dos Reis-Rj




      São também conhecidas como "Ilhas irmãs" ou "Ilhas Gêmeas" devido à semelhança entre elas, dependendo do ângulo de visão. Do trevo principal da cidade de Angra dos Reis (BR-101), por exemplo tem-se essa impressão. Principal cartão postal da cidade, as Botinas possuem o privilégio de abrigar um dos pontos da baia onde a água está mais limpa. O fundo de areia branca e a profundidade que chega a 10 metros bem perto das ilhotas exibem com propriedade a limpeza e exuberância do mar de Angra.
      Muitos contadores de história narraram inúmeras lendas sobre as Ilhas Botinas. Numa delas, um navio pirata de tamanho descomunal teria, em fuga da esquadra inglesa, atropelado a então única ilha, cortando-a ao meio, produzindo então o que se vê hoje. O visual peculiar do ambiente enche de verdade os olhos das crianças.








quinta-feira, 10 de maio de 2012

Aurora Boreal

    As auroras boreal e austral são fenômenos visuais que ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. Podem ser visualizadas, no período noturno ou final de tarde, a olho nu nas regiões onde ocorrem. São verdadeiros shows de luzes coloridas e brilhantes, que ocorrem em função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.

   Informações:
 Quando este fenômeno ocorre em regiões próximas ao polo norte é chamado de aurora boreal e quando aconteceu no polo sul é chamado de aurora austral. Estes fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e outubro.

A aurora boreal pode aparecer em vários formatos: pontos luminosos, faixas nos sentidos horizontais ou circulares. Porém, aparecem sempre alinhados ao campo magnético terrestre. As cores podem variar muito como, por exemplo, vermelha, laranja, azul, verde e amarela. Muitas vezes aparecem em várias cores ao mesmo tempo.







Em momentos de tempestades solares, a Terra é atingida por grande quantidade de ventos solares. Nestes momentos as auroras são mais comuns. Porém, se por um lado somos agraciados com este lindo show de luzes da natureza, por outro somos prejudicados. Estes ventos solares interferem em meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos.

Curiosidade:

- O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e seu filho Boreas.

- Além do planeta Terra, podemos encontrar este fenômeno em planetas como Júpiter, Saturno e Marte.
Fonte(s):


Provavelmente você já viu imagens incríveis de vulcões em erupção e das luzes celestes da aurora boreal. Mas alguma vez você já viu fotos dos dois fenômenos naturais juntos?

O fotógrafo James Appleton conseguiu exatamente isso. Ele capturou imagens da aurora boreal sobre o vulcão Fimmvörðuháls, na Islândia, resultando nas belíssimas fotografias que você pode conferir na galeria abaixo:








quinta-feira, 12 de abril de 2012

Navio do futuro - menos poluente



    Em todo o mundo, empresas de alta tecnologia estão desenvolvendo projetos de navios mais modernos. Uma dessas instituições e a Det Norske Veritas, a conhecida sociedade classificadora norueguesa DNV, fundada em 1864. Seu Vice-Presidente, Ketil Djonne, revela as quatro características básicas do navio do futuro: menos poluente, tanto para mar - com redução ou eliminação da agua carregada como lastro - como no ar, com menor emissão de gases poluentes; energeticamente mais eficiente; tecnicamente avançado e financeiramente atraente. O ultimo item e importante, pois um navio perfeito, mas muito caro, acaba nas prateleiras.

O modelo desenvolvido pela DNV se chama "Triality" e devera usar gás, dispor de maquinas de baixa velocidade e dispor de óleo apenas para funções acessórias no motor. O desenho do casco devera tornar desnecessário o lastro e devera emitir menos vapor de suas maqui­nas. Calcula-se diminuição de 34% na emissão de gas carbônico, em relação a unidades tradicionais. Quanto ao dióxido de enxofre, estima-se redução de 94% nas emissões, com os novos motores.







Segundo o dirigente, ha enorme pressão, em todo o mundo, contra a poluição no mar, tanto de navios como especialmente de plataformas.
"O caso da BP abriu os olhos do mundo", diz, acrescentando ser um desafio para empresas de tecnologia e de exploração.
A DNV e uma das em­presas que presta consultoria ao governo americano e informa que os Estados Unidos adotam posição de impor regulação, enquanto a União Europeia deixava o problema com os países-membros e agora esta sendo pressionada a dispor de legislação da comunidade. No Brasil, certamente haverá efeitos da nova regulação, com aumento de custos na exploração e transporte de petróleo.


texto da revista Unificar nº31 de julho/2011

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Praia das Baleias e monumento - Rio das Ostras - RJ

                                                              Praia das Baleias 

    A praia é uma das varias belezas de Rio das Ostras, com faixa de areia clara e dourada e o mar azul esverdeado. Possui nos lados norte e sul, costões com algumas pedras, fazendo com que a intensidade da água diminua e surgem ótimas ondas que atrai os banhistas. 
 É onde está localizada a Praça da Baleia, que é um dos pontos turísticos da cidade, atraindo diversos visitantes que aproveitam para visitar e fotografar a escultura. 


As belas ondas proporcionam ótimo divertimento


Curtição e badalações


              Possui boa infraestrutura, com quiosques e coqueiros em sua orla. Costuma receber muitos turistas durante a alta temporada, que podem optar em tomar um banho de mar, fazer uma caminhada ou comer em algum dos quiosques presentes.
      Da orla é possível admirar a praia em sua totalidade, e ser for durante o pôr-do-sol, a paisagem fica ainda mais bonita.


calçadão - onde se faz uma caminhada admirando a beleza da  praia
banquinhos disponíveis para um bom papo enquanto admira a natureza

tocolandia - possui comercio de artesanatos e alimentação




                    
                                                              Praça da Baleia
      Área de lazer e contemplação abriga a escultura de uma Baleia Jubarte com 20 metros de comprimento, toda estrutura metálica, recoberta com chapas de bronze e liga de latão, feita pelo artista plástico, Roberto Sá, conhecido internacionalmente pelas esculturas hiper-realistas. Esta é a maior homenagem a um cetáceo no mundo.
placa sinalizadora, jardim com plantas, arvores e iluminação



os seus 20 metros, vejam o mergulhador na calda



detalhe do mergulhador e a calda




     Como a costa brasileira é privilegiada por Deus, muitas novas famílias compostas de baleias e filhotes ficam algum tempo em nossas praias e Rio das Ostras recebe inúmeros desses visitantes ilustres todos os anos.







não tem como não fotografa-la


dos banquinhos admiramos a linda praia das baleias
                                                
           Por isso, a Prefeitura da Cidade vem trabalhando com todas as suas forças para a preservação do meio ambiente como um todo e com carinho especial na preservação das águas de suas 14 praias livres de poluição.
     A Praça da Baleia Jubarte, além de oferecer diversão, lazer e cultura com tão importante obra de arte, está contribuindo, também, para prestar informações sobre a importância da preservação das Baleias através da arte.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Boto Cinza - um futuro ameaçado


         Os botos cinza foram imortalizados no brasão da bandeira do município fluminense, porque naquela época eram muito abundantes na baia de Guanabara,
mas infelizmente esta população hoje não chega a 40 animais, conta Leonardo. Estes pequenos cetáceos ocorrem de Honduras á Santa Catarina, no Rio de Janeiro podem ser avistados em toda costa, mas as maiores agregações são encontradas nas baías de Sepetiba e Ilha Grande.
        Apesar de os botos ainda existirem em grande número no litoral da Costa Verde, os índices de mortalidade na baia de Sepetiba são alarmantes para a espécie, ultrapassando 2% ao ano da população hoje estimada em aproximadamente 1000 indivíduos, fato considerado insustentável pela IWC (comissão internacional Baleeira). Desde 2005 foram recolhidas 142 carcaças destes animais, com recorde de 36 no ano de 2011. Neste ano de 2012 já foram encontrados quatro animais mortos. As causas são creditadas ao resultado de várias atividades antrópicas que se agravam nos últimos anos com o advento de diversos empreendimentos na região que impactam direta ou indiretamente o ecossistema marinho.

encontrados mortos em Sepetiba em 2011
        Em setembro do ano passado a secretaria de Estado do Ambiente- SEA reconheceu a vulnerabilidade da espécie e incluiu o boto-cinza na campanha "Abrace essas Dez" que é destinada á conservação de dez espécies da fauna apontadas como as mais ameaçadas de extinção no território fluminense devido às ações humanas. A inclusão deste pequeno mamífero aquático nesta lista que contou com a colaboração de trabalhos realizados por instituições como o IBC e o Maqua-UERJ, ajudará não somente na conservação do boto-cinza, mas também das demais espécies costeiras.
        A conclusão sobre o risco de extinção desta espécie surgiu a partis dos diversos estudos que vem sendo desenvolvidos ao longo dos últimos 15 anos no litoral sul fluminense pelos pesquisadores do IBC, como foto identificação, genética, área de vida, interação com as artes de pesca e bio-acustica.
Uma das principais descobertas é sobre a diferenciação genética entre a população de botos cinza da baia de Paraty e de Sepetiba, além das evidencias de haver dois estoques diferentes nesta ultima, o que evidencia a fragilidade de cada uma delas e a importância de preserva-las. Outro grande estudo realizado com os botos das baias de Sepetiba e Ilha Grande indicam os diferentes índices de contaminação destas regiões. Além destas informações complexas sabemos também que os botos preferem as áreas mais profundas da baia tanto na entrada, quanto no interior e sabemos que se alimentam principalmente de peixes como a sardinha verdadeira, goete e a castanha que não são espécies alvos dos pescadores comprovando que não ha competição entre ambos.


(21)7858-5072 (21)7846-6364
Muitos destes estudos são possíveis graças às carcaças de botos que são recolhidas pelo IBC e encaminhadas para Universidades parceiras como o laboratório de mamíferos aquáticos da UERJ - Maqua. Por isto é tão importante não deixar que nenhuma carcaça se perca e despendemos tantos esforços em divulgar nosso trabalho, explica Leonardo. Caso encontre algum golfinho, boto ou baleia mortos ou debilitados a equipe pode ser acionada imediatamente.


Outras importantes descobertas sobre os cetáceos também são realizadas durante o monitoramento na costa verde em parceria com a Estação Ecológica Tamoios. O IBC descobriu que duas espécies de cetáceos, muito pouco estudados no Brasil, o gofinho-pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis)
golfinho de dentes-rugosos - http://www.flickr.com/photos/petrobras

 Golfinho pintado-do-atlântico http://www.ipesque.com.br/ 
  e o golfinho-de-dentes-rugosos (Stenobredanensis) frequentam as aguas interiores da baia da ilha grande nas proximidades da Usina Nuclear e do TEBIG. No caso destas espécies, muito ainda precisa ser feito para a compreensão de suas dinâmicas e movimentos populacionais para que possam ser devidamente monitoradas e protegidas.
Leonardo faz foto-identificação de botos-cinza na baía de Sepetiba
Para divulgar os resultados de tantas pesquisas e a importância do boto cinza para a preservação do ecossistema marinho, o IBC promove conscientização ambiental nas comunidades do entorno das baías da costa verde. Segundo Elaine Ferreira: É oferecida capacitação de professores, palestras gratuitas para comunidades escolares e pesqueiras, promoção de atividades lúdicas, exposições e eventos com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente.


O IBC conta com apoio da iniciativa privada, para promoção destas ações em escolas, centro culturais, hotéis, praias continentais e insulares, praças publicas ou locais onde haja demanda. “Ate o final do primeiro semestre será inaugurada sua sede em Itacuruçá, onde a população local, turistas, professores e estudantes poderão obter estas e muitas outras informações sobre estes simpáticos animais marinhos e sobre o meio ambiente", comemora Elaine.


Muitos são os desafios para a conservação do boto-cinza na região da costa verde e especialmente da Baia da Ilha Grande. É imprescindível que todas as instancias de nossa sociedade participem e contribuam para que nosso brasão represente não apenas um passado glorioso, mas um presente e um futuro grandioso e ecologicamente sustentável.

Caracteristicas

O Boto Cinza pode chegar a medir até 2,2 metros de comprimento e o seu peso médio é de 60 kg. O seu corpo é pequeno e o bico tem tamanho médio. Na sua coloração prevalece a cor cinza e o dorso é mais escuro do que a barriga, que possui cor clara. Esse golfinho pode ter de 52 a 72 pares de dentes que são pequenos e muito pouco afiados.

A gestação desses animais dura aproximadamente onze meses e o período de amamentação dura cerca de sete meses. Os filhotes nascem medindo entre 0,8 a 1,0 metro de comprimento. O Boto Cinza é um animal aquático tímido e que evita o contato com embarcações e nada muito lentamente, e muito raramente exibe comportamentos aéreos. Os mergulhos desses animais são bastante rápidos e a sua vocalização pode ser feita através de assobios e estalos. Eles se alimentam de lulas, peixes e crustáceos.




         vejam o trabalho importante dos biólogos
                                     


Textos: Jornal O ECO - jornal da ilha grande - Março de 2012 - nº 154