"Vamos preservar para que nossos prescendentes possam admirar"

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A missão Kepler da Nasa anunciou a descoberta de 715 novos exoplanetas

28/02/2014 | 18h06min


A missão Kepler da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) anunciou a descoberta de 715 novos planetas, que orbitam 305 estrelas em sistemas planetários similares ao nosso Sistema Solar. Já são 1700 exoplanetas conhecidos.

Quase 95% destes exoplanetas (que são planetas fora do nosso Sistema Solar) são menores que Netuno, que é quase quatro vezes o tamanho da Terra. Esta descoberta marca um aumento significativo no número de planetas conhecidos de pequeno porte e por isso mais parecidos com a Terra.


" A equipe de Kepler continua a surpreender e entusiasmar-nos com os seus resultados de caçada de planeta", disse John Grunsfeld , administrador associado para a Ciência da Nasa, em Washington. " Se esses novos planetas e sistemas solares se parecerem um pouco como o nosso, teremos um grande futuro quando o Telescópio Espacial James Webb (substituto do Hubble) começar a buscar novos mundos".



Desde a descoberta dos primeiros planetas fora do nosso Sistema Solar há cerca de duas décadas, a verificação tem sido um processo planeta-a-planeta trabalhoso. Agora , os cientistas têm uma técnica estatística que pode ser aplicada a muitos planetas de uma só vez quando são encontrados em sistemas que abranjam mais de um planeta em torno da mesma estrela.

Para verificar estes planetas, uma equipe de pesquisa co-liderada por Jack Lissauer, cientista planetário no Centro de Pesquisa Ames da Nasa em Moffett Field, Califórnia, analisou estrelas com mais de um planeta em potencial - todos detectados nos dois primeiros anos de observações do Kepler - Maio de 2009 a março de 2011.

A equipe de pesquisa usou uma técnica chamada verificação pela multiplicidade, que se baseia, em parte, na lógica da probabilidade. Kepler observa 150.000 estrelas, e assim encontra algumas milhares que têm planetas candidatos. Através de um estudo cuidadoso da amostra, estes 715 novos planetas foram verificados.

Este método pode ser comparado ao comportamento de leões e leoas. Na savana, os leões são as estrelas e as leoas são os planetas candidatos. As leoas, às vezes, são observadas em grupo enquanto leões tendem a vaguear por conta própria. Se você vir dois leões poderia ser um leão e uma leoa ou poderiam ser dois leões. Mas se mais de dois grandes felinos estão reunidos, então é muito provável que seja um leão e sua alcateia. Assim, através de multiplicidade a leoa pode ser identificada de forma confiável quase que da mesma maneira que vários candidatos a planeta podem ser encontrados em torno da mesma estrela.

"Quatro anos atrás , Kepler começou uma série de anúncios, primeiro com centenas, depois milhares, de candidatos planeta - mas eles eram apenas mundos candidatos ", afirmou Lissauer . "Nós temos agora um processo para verificar vários candidatos à granel para achar planetas no atacado, e temos o usado para revelar uma verdadeira mina de ouro de novos mundos".

Estes sistemas de múltiplos planeta são terreno fértil para o estudo de planetas individuais e a configuração dos bairros planetários. Isto fornece pistas sobre a formação de planetas.

http://www.paraiba.com.br/

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Saiba a origem dos nomes dos planetas do sistema solar

De Mercúrio a Netuno, Autor Do Livro "Uma Aventura No Espaço" Explica a Mitologia Dos Planetas

O universo é cheio de mistérios e curiosidades, incluindo os nomes dos planetas do Sistema Solar. A nomenclatura dos planetas geraram algumas especulações, inclusive com seus nomes. Afinal, é necessário ter uma denominação oficial que seja aprovada na comunidade astronômica.
Marcos Calil, Coordenador Científico do Planetário e Teatro Digital de Santo André (Planetário Johannes Kepler), conta que os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno eram observados, na Antiguidade, a olho nu, e assim se iniciaram as denominações dos planetas por meio dos povos antigos. Os nomes estariam envolvidos em homenagens mitológicas.
Atualmente, os astros do universo precisam passar por alguns procedimentos para conseguirem um nome oficial, que passa pela União Astronômica Internacional (IAU), que analisa os termos ou qualquer definição sugerida.
"Não é a NASA quem analisa os termos ou definições para os nomes dos planetas", afirma o astrônomo Calil.
De acordo com as informações da IAU, para o planeta ter uma nomenclatura é necessária a identificação de algumas características importantes, como a descrição da superfície ou das formações geológicas. O nome sugerido será revisado pelo Grupo de Trabalho para Nomenclatura do Sistema Planetário (WGPSN).
"Após Plutão e Ceres, todos os objetos celestes que poderão se tornar planetas anões, asteroides, cometas, entre outros, possuem uma nomenclatura própria e os nomes que conhecemos são "apelidos" ou homenagens para seus descobridores", explica Calil.
O sistema solar é composto por oito planetas, após Plutão ter sido rebaixado para planeta anão, em 2006. Por ordem de distância do Sol, entenda a denominação dos planetas, segundo informações do, também, autor do livro "Uma Aventura no Espaço" *, Marcos Calil.

Mercúrio
O nome Mercúrio originou-se após os gregos acreditarem que o planeta era dois objetos celestes distintos, pois era visto ao entardecer e no amanhecer, este se referia a Apolo, deus do dia. Já o entardecer era Mercúrio, o deus do ladrão que realizava seus roubos ao anoitecer. Perceberam que os astros não apareciam juntos e entenderam que era apenas um, prevalecendo então o nome Mercúrio.

 Mercúrio é o menor planeta do Sistema Solar (40% menor do que o planeta Terra).

  • O diâmetro equatorial de Mercúrio é de 4879.4 km.
  • A massa deste planeta é de 3.302×1023 kg e sua área de superfície é de 7.5 × 107 km².
  • O período de rotação de Mercúrio é de 58 dias e 15.5 horas.
  • Em função de sua proximidade do Sol, este planeta apresenta temperaturas altíssimas. A temperatura média na superfície de Mercúrio é de 126°C, podendo chegar na máxima de 425°C.
  • A atmosfera do planeta Mercúrio é composta por: potássio (31.8%), sódio (24,8%), oxigênio atômico (9,5%), argônio (7%), hélio (5,9%), oxigênio molecular (5,6%), nitrogênio (5,2%), dióxido de carbono (3,6%), água (3,4%), hidrogênio (3,2%).
  • Considerado um planeta sem-lua, Mercúrio não possui satélite.
  • A superfície de mercúrio é marcada pela grande presença de planícies com muitas crateras, formadas pelo impacto de meteoritos.
  • Cerca de 70% do planeta Mercúrio é composto por metal e os outros 30% de silicatos (minerais que formam as rochas).

Fonte http://www.suapesquisa.com/astronomia/planeta_mercurio.htm

Vênus
O objeto celeste é o terceiro mais brilhante, depois do Sol e da Lua. O seu nome foi sugerido por Pitágoras. O nome é associado à deusa da beleza e do amor, além disso, pode ser chamado de Vésper ou Véspero, que significa estrela da tarde.


















       Características:
  • Vênus possui composição, tamanho e massa parecidos com as do planeta Terra.
  •  A área da superfície de Vênus é de 4.60×108 km².
  •  A massa deste planeta é de 4.8685×1024 kg.
  •  Vênus é um planeta extremamente quente. A temperatura média na superfície deste planeta é de 461°C
  •  Possui órbita eclíptica circular com excentricidade abaixo de 1%.
  •  A velocidade orbital média deste planeta é de 35,02 km/s.
  •  Vênus não possui satélites naturais (luas).


















  • A atmosfera de Vênus é formada principalmente por: dióxido de carbono (96,5%), nitrogênio (3,5%) e outros gases em menor quantidade (dióxido de enxofre, argônio, monóxido de carbono, vapor de água, hélio, neônio).
  •  A pressão atmosférica na superfície de Vênus é extremamente alta (cerca de 90 vezes a da Terra).
  •  Os ventos na parte superior das nuvens podem alcançar os 400 km/h.
  •  O núcleo do planeta Vênus é parecido com o da Terra, pois é formado por ferro coberto com manto rochoso. Já a superfície é constituída basicamente por basalto. 
http://www.suapesquisa.com/astronomia/planeta_venus.htm


Terra
O termo vem da deusa grega Gaia e mãe dos Titãs, segundo o Etymology Dictionary. A deusa romana da terra era Tellus, usada em inglês poeticamente ou retoricamente para "Terra personificada" ou "a terra como um planeta".



































     Características:
  • Diâmetro equatorial: 12.756,27249 km
  • Inclinação axial: 23,45°
  • Composição em massa: 34,6% de Ferro; 29,5% de Oxigênio; 15,2% de Silício; 12,7% de Magnésio; 2,4% de Níquel; 1,9% de Enxofre; 0,05% de Titânio.
  • Período de rotação: 23h 56m e 4,09966s (sideral).
  •  Área total da Terra: aproximadamente 510 milhões de quilômetros quadrados
  •  361 milhões de km2 de água
  •  149 milhões de km2 de terra.
  • Atmosfera: 78 % de Nitrogênio, 21% de Oxigênio e 1% de Argônio. Encontram-se também vestígios de água e dióxido de carbono (gás carbônico).
  •  Temperatura no interior do Planeta:  aproximadamente 5000° C.
  •  Temperatura na superfície: mínima de –88° C, média de 9° C e máxima de 60° C.
  •  Satélite natural da Terra: Lua
http://www.suapesquisa.com/geografia/planeta_terra.htm

Marte
O planeta foi assim chamado pelos gregos que deram este nome por causa de sua cor vermelha, nome do deus da guerra.





















Marte é o quarto planeta em distância em relação ao Sol e pode ser visualizado sem ajuda de  telescópio do planeta Terra. Tem uma atmosfera rarefeita e assemelha-se à Terra em vários aspectos. Sua atmosfera é formada de elementos tais como:  gás carbônico, nitrogênio, argônio e oxigênio. A temperatura média de Marte é de aproximadamente 59 graus celsius negativos. Nos últimos anos tem sido o planeta mais estudado por agências espaciais do mundo todo, pois existem planos de buscar algum tipo de vida em marte e também projetos futuros e estudos para colonizar Marte. Grande parte destes projetos espaciais pertence a NASA.
Água em Marte 
No ano de 2000, surgiu a primeira evidência de que havia água em Marte. Foram encontrados sinais de erosão no território marciano, indicando a existência de canais de água no subsolo marciano. Também foram encontradas amostras de gelo em Marte. Estes indícios aumentaram a esperança de que, futuramente, a NASA poderia enviar naves espaciais tripuladas para Marte, com o objetivo de colonizar o planeta vermelho. A água seria essencial para este propósito.
Existe Vida em Marte ?
As sondas enviadas pela NASA já fotografaram e examinaram milhares de substâncias em solo marciano. Após análises de diversos cientistas do mundo todo, ainda não podemos afirmar com segurança sobre a existência de vida em Marte. A existência de água em território marciano abre uma grande possibilidade dessa teoria ser comprovada, já que a água é a principal fonte para a existência de vida. Novos estudos e projetos poderão futuramente esclarecer mais sobre este polêmico tema.
Características:

  • Distância do Sol: 228.000.000 km
  • Duração do ano: 687 dias terrenos
  • Duração do dia: 24h36min
  • Diâmetro: 6.794 km
  • Massa: 0,107 vezes a massa da Terra
  • Satélites conhecidos: 2.
  • Velocidade orbital média: 24,13 km/s.




http://www.suapesquisa.com/marte/


Júpiter
O planeta possui um forte brilho conhecido desde 2000 a.C pelos Caldeus, foi chamado de Mestre do Céu. Assim, Júpiter foi considerado o pai dos deuses.






















Júpiter é um planeta que faz parte do Sistema Solar. É o quinto planeta do Sistema Solar mais próximo do Sol. Já com relação à massa e diâmetro, Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Júpiter possui um sistema de anéis, formado de particulas sólidas, que o circunda na região equatorial.
















Características:
  •  Rotação (dia): 9h54m
  •  Translação (duração do ano): 12 anos
  •  Diâmetro: 142.984 quilômetros
  •  Massa (kg): 1.900e+27
  •  Raio equatorial (km): 71,492
  •  Distância média ao Sol (km): 778,330,000
  •  Inclinação do eixo (graus): 3.13
  •  Temperatura: -120ºC
  •  Gravidade: 22,88 m/seg ^ 2 
  •  Principais componentes da atmosfera: Hidrogênio (aproximadamente 90%), Hélio, Metano e Amônia.
  •  Quantidade de satélites: 63
  •  Principais satélites: Io, Europa, Ganimedes, Calisto, Leda, Elera, Amaltéia e Metis.







Saturno
Conhecido pelos hebreus há mais de 2000 a. C., Saturno ganhou essa denominação após antigos registros em 583 a.C, em Atenas por Thius, que fez uma referencia sobre a ocultação da Lua, onde ela passava à frente de Saturno. Ainda, Saturno era representado por Knonos, o pai e assim representado por Ouranos, por sua vez Urano.
















Saturno é um planeta que faz parte do Sistema Solar. É o segundo maior planeta do sistema solar e sua órbita está localizada entre as órbitas dos planetas Júpiter e Netuno.













Características:
  •  É um planeta com uma densidade significativamente baixa;
  • Ao redor do planeta existem anéis formados por restos de meteoros e cristais de gelo;
  • Possui 60 satélites ou luas, sendo as mais conhecidas: Titã, Encélado, Mimas, Tétis, Febe e Japeto;
  • Seu diâmetro equatorial é de 120.536 km;
  • A atmosfera de Saturno é composta, principalmente, pelos seguintes elementos: Hidrogênio (aproximadamente 90%), Hélio, Metano, Vapor de Água, Amônia, Etano e Fósforo;
  • O interior de Saturno é composto por rochas, gelos e uma camada de hidrogênio metálico;
  •  Os ventos em Saturno podem atingir a velocidade de quase 2.000 km/h;
  •  Este planeta possui um formato esferóide com achatamento nas regiões polares;
  •  O movimento de rotação (ao redor de seu eixo) dura cerca de 10,5 horas;
  •  Saturno leva 30 anos terrestres para completar o movimento ao redor do Sol.

Urano

Urano foi observado em 1680 por astrônomos, mas acreditavam que o planeta era uma estrela. Em 1781, o astrônomo William Herschel o descobriu. Para manter a tradição dos nomes gregos e romanos, o astrônomo Johann Elert Bode sugeriu Urano, o pai de Kronos.




















Introdução

Urano é um planeta que faz parte do Sistema Solar. É o sétimo planeta do sistema solar em relação ao Sol e está localizado entre os planetas Saturno e Netuno.
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Características:
  • Urano é possui uma cor azulada em função da presença do gás metano em sua superfície.
  • A atmosfera do planeta Urano é formada por Hidrogênio (83%), Hélio (15%), Metano (1,99%) e, em menor pouca quantidade, Amônia, Etano e Acetileno.
  • Urano possui 27 satélites (luas) naturais, sendo os maiores Titânia, Oberon, Umbriel, Ariel e Miranda. Possui também um sistema de anéis.
  • O diâmetro equatorial deste planeta é de 51.724 km.
  • A massa de Urano é de 8.686×1025 kg.
  • A distância de Urano do Sol é de 2.870.000.000 de km.
  • Possui uma inclinação axial de aproximadamente 90°.
  • O núcleo deste planeta é constituído de gelo e rochas.
  • O período orbital deste planeta dura 84 anos.
  • A superfície de Urano é extremamente fria, sendo que a temperatura média é de -200°C.
  • A campo magnético de Urano é inclinado em 60° (em relação com o eixo rotacional).
http://www.suapesquisa.com/astronomia/planeta_urano.htm

Netuno

O planeta foi descoberto por Le Verrier, que sugeriu Netuno, pois a cor do planeta é esverdeada, o que lembrava o deus romano do mar.





















Introdução
Netuno é um planeta que faz parte do Sistema Solar. É o oitavo planeta do sistema solar e o mais afastado do Sol. Tem esse nome em homenagem ao deus romano dos mares e oceanos. Foi descoberto em 26/09/1846 pelos astrônomos John Couch Adams e Urbain Le Verrier.














Características:
  • Netuno é o terceiro maior planeta em massa do Sistema Solar (1,024×1026 kg).
  • A área superficial deste planeta é de 7,65×109 km².
  • Seu diâmetro é de 49572 km. Com esta medida é o quarto maior planeta do Sistema Solar em diâmetro.
  • Netuno possui 13 satélites (luas), sendo que as maiores são: Tritão (2700 km de diâmetro), Proteu (418 km de diâmetro) e Nereida (340 km de diâmetro).
  • A atmosfera de Netuno é formada, principalmente, por hidrogênio, hélio, água, amônia e metano. Porém, o interior deste planeta é formado basicamente rochas e gelo.
  • Possui uma aparência azulada em função da presença de gás metano na atmosfera.
  • Entre todos os planetas do Sistema Solar, Netuno é o planeta com a presença de ventos mais fortes. Estes, podem chegar a até 2.000 km/h.
  • Devido a sua grande distância do Sol, Netuno é um dos planetas mais frios do Sistema Solar. A temperatura média na superfície de Netuno é por volta de -210°C. Porém, o centro deste planeta possui temperaturas semelhantes a da superfície solar, podendo chegar a 7000°C. 
  • Netuno possui um fragmentado e pequeno sistema de anéis. São cinco anéis principais.
  • O período de rotação de Netuno é de 16h e 6,5min.
  • A gravidade na superfície de Netuno é de 11,0 m/s².
  • A velocidade orbital média de Netuno é de 5,4778 km/s.
http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/planeta_netuno.htm


*Informações retiradas da entrevista com o astrônomo Marcos Calil, ainda, esses dados sobre a origem da denominação dos nomes podem ser encontradas em seu livro.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Lago fervedouro

Lago Fervedouro
                         Fervedouro do Soninho - Foto: Eduardo Andreassi





Trata-se de um grande poço de águas cristalinas, formado por uma nascente subterrânea de onde sai grande quantidade de água misturada com areia. Apesar da profundidade desconhecida, nada afunda no lago, devido a chamada pressão hidrostática - além da forca do fluxo, a água tem uma alta densidade pelo fato de estar misturada com areia, estes dois fatores impedem que qualquer corpo afunde na água - sempre é empurrado para a superfície. A poucos metros a água do fervedouro cai no córrego Carrapato que é afluente do Formiga. O Fervedouro está na posse da Sra. Glória Vieira. Localiza-se na estrada que liga Mateiros a São Felix do Tocantins, no mesmo percurso da cachoeira Formiga, após 45 km a partir de Mateiros chega-se num colchete próximo a sede da fazenda, pega-se a estrada a esquerda, após 50m a esquerda novamente numa estrada arenosa e, após 2km, entra-se a direita parando o automóvel próximo a uma vereda onde acaba a estrada. Percorre-se aproximadamente 300m a pé.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Falta de chuva pode tornar Amazônia fonte de gás do efeito estufa

Revista 'Nature' traz estudo inédito que analisa emissões de carbono na floresta



Área da Floresta Amazônica que teve amostras de ar coletados pelos pesquisadores (Luciana Gatti / Ipen)


Em anos extremamente secos, a Floresta Amazônica perde a sua capacidade de absorver dióxido do carbono (CO2). Em condições assim, em vez de ser um sumidouro de carbono, torna-se fonte do principal gás do efeito estufa. Um estudo elaborado por uma equipe internacional de pesquisadores tenta responder à pergunta há anos feita pelos cientistas: na média, a Floresta Amazônica é um sumidouro ou uma fonte de carbono para a atmosfera?

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Drought sensitivity of Amazonian carbon balance revealed by atmospheric measurements

Onde foi divulgada: revista Nature

Quem fez: L. V. Gatti, M. Gloor, J. B. Miller, C. E. Doughty, Y. Malhi, L. G. Domingues, L. S. Basso, A. Martinewski, C. S. C. Correia e outros

Instituições: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), no Brasil, Universidade de Oxford, na Inglaterra, Agência de Pesquisa Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa), Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e outras 

Resultado: Os pesquisadores descobriram que, em anos extremamente secos, a floresta  amazônica perde parte de sua capacidade de absorver dióxido do carbono (CO2)                     


A pesquisa, que ganhou a capa do periódicoNature nesta quinta-feira e tem entre seus principais autores a brasileira Luciana Gatti, mediu a entrada e saída de gases da floresta por dois anos seguidos, 2010 e 2011, de uma maneira inédita. Com um avião, fez 160 voos de 300 metros a 4,4 quilômetros de altura nas regiões de Santarém (PA), Rio Branco (AC), Tabatinga (AM) e Alta Floresta (MT). Em cada um dos lugares, os pesquisadores recolheram amostras de ar em tubos de vidro.
As análises desse material, feitas no laboratório de química atmosférica do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo, mostraram que, em 2010, ano em que a Floresta Amazônica passou por uma forte seca, ela emitiu mais carbono do que absorveu. Foram 480 milhões de toneladas de carbono lançadas para a atmosfera. No ano seguinte, quando o local teve chuvas acima da média, as emissões foram de 60 milhões de toneladas de carbono, valor considerado quase neutro.


CO2 neutralizado – Para chegar a esse número, os pesquisadores compararam os gases emitidos pelas queimadas e absorvidos pelas árvores. Em 2010, as queimadas emitiram 510 milhões de toneladas de CO2 e as folhas quase não removeram esse número da atmosfera: foram absorvidos apenas 30 milhões de toneladas. No ano seguinte, mais úmido, o resultado foi diverso: dos 300 milhões de toneladas de CO2 lançados na atmosfera pelas queimadas, cerca de 240 milhões foram compensados.


Mais detalhes no site: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/falta-de-chuva-pode-tornar-amazonia-fonte-de-gas-do-efeito-estufa

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Cidade submersa reaparece devido à pior seca dos últimos 100 anos

 Uma cidade no sudeste da Austrália relocada há 50 anos antes de ser inundada reapareceu em meio à pior seca dos últimos 100 anos no país.Submersa sob um lago artificial desde 1957, a cidadela de Adaminaby poderia ter sido esquecida debaixo das águas. Mas, com o longo período de seca que atinge essa parte do país, suas ruínas gradualmente voltaram a aparecer.
                                              Adaminaby antiga
                                              cidade reapareceu devido à grave seca. Foto: Leigh Stewart/BBC Brasil

      A 150 quilômetros da capital, Canberra, no meio da região montanhosa de Snowy Mountains, há meio século Adaminaby era uma aldeia próspera e tinha crescido ao ritmo da exploração de uma mina de ouro e de cobre. No fim da Segunda Guerra mundial, o país lançou um grande programa hidroelétrico,destinado a abastecer cidades ascendentes e assegurar a irrigação da zona agrícola.

                                     Reconstrução:
      O projeto até então era considerado uma grande obra de engenharia civil, com as suas 16 barragens e túneis que ligavam sete centrais hidroelétricas.
    Mas, para os habitantes da aldeia, foi o fim de uma época. Escolhida para acolher uma das barragens, a cidade inteira foi submergida sobo lago Eucumbene.

  Os moradores então, foram obrigados a abandonar suas habitações para reconstruí-las em um local mais distante.




       Hoje, onde há pouco se situava o acesso ao lago, após seis anos de seca, lentamente as fundações da antiga cidade reapareceram.


     A boa notícia para os cerca de 400 moradores é que Adaminaby pode agora  aproveitar o turismo gerado pelas ruínas.

"Nunca recebi tantos turistas como nos últimos meses", disse Leigh Stewart,  proprietário de uma galeria de fotografias e que também foi morador da Adaminaby antiga, que foi submersa.


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/