"Vamos preservar para que nossos prescendentes possam admirar"

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Bateria a base de açucar

Todos os anos, milhares de baterias tóxicas são descartadas de forma inadequada, o que representa uma ameaça para o meio ambiente e a saúde humana. Mas uma nova pesquisa poderia ajudar a manter toneladas de baterias longe dos aterros sanitários.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Virgínia Tech, nos Estados Unidos, desenvolveu uma bateria a base de açúcar, que representa uma alternativa biodegradável, mais barata e tão confiável quanto as baterias convencionais. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

Segundo Y.H. Percival Zhang, professor associado de engenharia de sistemas biológicos que liderou o estudo, dentro de três anos, a nova bateria poderia alimentar telefones celulares, tablets, videogames e outros aparelhos eletrônicos.

Apesar de outras baterias de açúcar já terem sido desenvolvidas, a bateria de Zhang tem uma densidade de energia de uma ordem de magnitude maior do que as outras, o que permite que ela seja usada por mais tempo antes de precisar ser reabastecida.

Como células de combustível, a bateria de açúcar combina combustível - neste caso, maltodextrina, um polissacarídeo feito a partir da hidrólise parcial de amido - com o ar para gerar energia elétrica e água como principais produtos secundários.
Vejam mais informações no site: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Rio Banabuiú - Ceará



O Rio Banabuiú é um rio brasileiro que banha o estado do Ceará. É o principal afluente do Rio Jaguaribe.

Banabuiú, que de acordo com Tomás Pompeu de Sousa Brasil, significa "Rio que tem muitas voltas": "bana" - que torce, volteia; "bui"- muito, com excesso; e "u"- água, rio. Outro topônimo de origem indigena diz que Banabuiú é o pantanal ou vale das borboletas.
Barra do rio Banabuiú, pertencente ao sistema hídrico do rio Jaguaribe.
Localizado no território de várias etnias indígenas como: Potiguara, paiacú, Tapairiu, Panati, Ariu o município começou a ser colonizado através das entradas do sertão-de-dentro e a expansão da pecuária do Ceará.


rio banabiú - ceará - galera tomando banho na sangria do açude
Pesca no Rio Banabuiú

diversão no rio Banabuiú

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Aumento do nível do mar pode ameaçar futuro do sul da Flórida

Mais para o interior da Flórida, o Everglades, região pantanosa cuja água abastece grande parte de Miami, pode um dia ficar inutilizado, devido ao avanço inexorável do oceano, temem alguns cientistas. As Flórida Keys, ilhas que adentram o Golfo do México, ficariam submersas, assim como o condado de Key West.
                                                     Foto: www.britannica.com

"Eu não acho que as pessoas tenham noção do quão vulnerável é a Flórida", disse Harold Wanless, presidente do departamento de ciência geológica da Universidade de Miami em uma entrevista na semana passada. "Vamos ganhar 1,2 ou 1,5 ou 1,8 metro de água, ou mais, até o fim do século. É necessário que se acorde para a realidade que está por vir."

O temor sobre o aumento do nível do mar não está restrito apenas aos muros das universidades, mas também dos governos locais ao longo da costa sul do Estado.

Os quatro condados da região - Broward, Miami-Dade, Monroe e Palm Beach, com uma população total de 5,6 milhões - formaram uma aliança para pensar em soluções.

Atingida há muito tempo por furacões, e propensa a ter inundações e intensas tempestades, a Flórida é o Estado mais vulnerável no país em relação ao aumento do nível dos oceanos.

Até mesmo previsões mais modestas do que as feitas por Wanless veem as partes mais baixas do litoral da Flórida com inundações mais frequentes por causa do derretimento das calotas polares e com o aumento do nível dos oceanos.

Grande parte dos 1,9 mil quilômetros da costa da Flórida está apenas a poucos metros acima do atual nível do mar, e prédios, estradas e outras estruturas de 
bilhões de dólares ficam sobre estruturas altamente porosas de calcário, que sugam a água como esponjas.

Mas embora autoridades de Everglades e de outras cidades do litoral, muitas das quais participaram de uma conferência sobre mudanças climáticas na semana passada em Fort Lauderdale, tenham começado a falar do problema, a questão atraiu pouca atenção entre os legisladores de Tallahassee.

A questão parece ser igualmente confusa para outros segmentos da sociedade, como empresas, imobiliárias e turismo, que têm interesse em proteger a 
movimentada economia do sul da Flórida.

"A comunidade empresarial em sua maior parte não é engajada", disse Wayne Pathman, um advogado de Miami e membro da Câmera do Comércio que participou da conferência de Fort Lauderdale. "Eles ainda não foram afetados. Ainda não entenderam as possibilidades."

Pathman disse que demandará um enorme esforço para encontrar respostas para as importantes questões. Em última análise, segundo ele, o indicador mais saliente da crise será a recusa da indústria de seguros de lidar com o risco nas áreas litorâneas de todo o país que estão expostas ao nível dos mares.

"As pessoas tendem a subestimar a gravidade, eu acho, porque soa distante", disse Ben Strauss, diretor do Programa da Elevação do Nível do Mar na Central do Clima, uma organização independente de cientistas. "As pessoas estão começando a se conscientizar, mas ainda não é uma prioridade. Miami é uma cidade em crescimento econômico agora, mas no futuro, que acredito que virá, será óbvio para todo mundo que o mar está avançando sobre o continente e não vai parar."

Os efeitos nos imóveis seriam devastadores, segundo Strauss. Sua pesquisa mostra que cerca de US$ 156 bilhões em propriedade, 300 mil casas, em 2.120 m² de terra estão a menos de 0,9 metros acima do nível da maré alta da Flórida.

No mesmo nível, segundo Strauss, a Flórida possui 4 mil quilômetros de estradas, 35 escolas públicas, uma hidrelétrica e 966 locais listados na Agência de Proteção Ambiental, como depósitos de resíduos e centros de tratamentos de esgoto.

O montante de imóveis, e o número certo de propriedades potencialmente afetadas, crescem a cada centímetro de elevação do nível dos oceanos.

Wanless insiste que nenhuma ideia da engenharia pode conter o avanço dos mares. "Em 60 centímetros a 90 centímetros começamos a perder tudo", disse.

A única solução, segundo ele, é considerar medidas drásticas como estabelecer um impedimento de construções ao longo da costa e obrigar residentes dessas 
áreas de risco a se mudarem mais para o interior."

Autoridades locais dizem que estão fazendo o que podem.

"O céu não está caindo, mas o nível da água esta aumentando", disse Charles Tear, o coordenador do centro de emergências de Miami Beach, que estava perto do Maurice Gibb Park, que está a 60 centímetros acima do nível do mar, e que alaga regularmente.

Tear disse que ele e outras autoridades municipais voltaram suas atenções a previsões mais conservadoras, segundo as quais os mares vão ter aumento de 12,7 centímetros a 38 centímetros nos próximos 50 anos. "Não podemos olhar em 100 anos", disse. "Temos que olhar o lado realista."

Quaisquer que sejam as especificidades das previsões, Jimmy Morales, gestor municipal de Miami Beach, disse que ele e sua equipe tinham que considerar se "deveriam adotar premissas mais agressivas" sobre os efeitos das mudanças climáticas.

Autoridades locais estão ouvindo conselhos da Holanda, famosa por seus eficientes diques, mas a topografia muito diferente de Miami Beach e das cidades vizinhas não serve para os projetos de engenharia dos holandeses.

"Em último caso, você não pode derrotar a natureza, mas você pode aprender a viver com ela", disse Morales. "A capacidade humana é incrível, mas será que temos vontade política? A Holanda reserva US$ 1 bilhão por ano para conter inundações, e temos uma costa muito maior do que a deles."
                                                 Fonte: The New York Times

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Carro movido a energia solar, o C-MAX Solar da FORD


ford c-max energy 600
Tecnologia Solar
ford c-max energy 600


A Ford anunciou o novo conceito C-MAX Energi Solar, movido a energia solar. O protótipo será apresentado nesta semana na  Internacional Consumer Electronics Show, a maior feira de tecnologia do mundo, que acontece em Las Vegas (EUA).
O modelo não necessita de tomada elétrica para recarregar a bateria. A energia proveniente dos raios solares é aproveitada  usando um concentrador especial que atua como uma lente de aumento, direcionando-os para os paineis solares no teto do veículo. Segundo a montadora, com a carga de um dia inteiro de sol, a minivan entrega o mesmo desempenho do híbrido plug-in C-MAX Energi abastecido na rede elétrica.
Com o novo modelo, a Ford pretende reduzir em cerca de quatro toneladas por ano as emissões dos gases que causam o efeito estufa.
      Estudos da Ford mostram que até 75% de todas as viagens feitas por um motorista médio poderiam ser feitas usando a energia solar. Isso é especialmente atraente em lugares onde a rede elétrica é insuficiente ou cara. Se todos os carros leves adotassem a tecnologia do Ford C-MAX Solar Energi Concept nos Estados Unidos, as emissões anuais de gases de efeito estufa poderiam ser reduzidas em cerca de 1 bilhão de toneladas.

  

As Galáxias mais antigas já vistas no universo

     NASA, ESA, and J. Lotz, M. Mountain, A. Koekemoer, and the HFF Team (STScI)                                 

                                                  
Graças ao Hubble, os cientistas fizeram a observação mais profunda já feita de um aglomerado de galáxias, o Abell 2744
                                                   
O telescópio Hubble acaba de revelar as 58 galáxias mais antigas do universo.
As galáxias mais antigas do universo: imagens feitas em luz ultravioleta revelaram as mais fracas e mais numerosas galáxias jamais vistas no universo remoto
Já pensou em voltar 500 milhões de anos e olhar para o céu? Apesar de parecer uma tarefa difícil, você não precisa de uma máquina do tempo para isso. O telescópio Hubble acaba de revelar as 58 galáxias mais antigas do universo.
Graças ao Hubble, os cientistas fizeram a observação mais profunda já feita de um aglomerado de galáxias, o Abell 2744.
Essas galáxias existiram no universo há 13,2 bilhões de anos. Mas ainda é possível observá-las por causa da profundidade de captação de imagens do telescópio.
Para conseguir esse feito, o telescópio espacial foi apontado para o aglomerado de galáxias. As imagens feitas em luz ultravioleta revelaram as mais fracas e mais numerosas galáxias jamais vistas no universo remoto.
A análise das imagens feita pelos cientistas foi apresentada no 223º encontro da Sociedade Americana de Astronomia, em Washington, na terça-feira (7/01/2014).
Segundo o astrônomo Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia, as imagens revelam galáxias menores, de cor azul brilhante, provavelmente menores e diferentes da Via Láctea.
Fonte:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/estas-sao-as-galaxias-mais-antigas-ja-vistas-no-universo